A criança, ao brincar, não só repete situações prazerosas como também elabora aquelas que lhe são traumáticas ou amedrontadoras. Nos momentos lúdicos e aparentemente simples é que surgem diálogos fantásticos.Vou citar um exemplo: numa sessão de terapia um garoto de 6 anos, após eu lhe dizer que talvez a sua mãe estivesse com medo de vê-lo crescer, disse – "Minha mãe já cresceu, agora ela tem que deixar eu crescer também". Outro exemplo: Uma criança contou-me que a avó tinha morrido muito cedo apesar de ser velhinha, aí eu perguntei porquê, e ela respondeu: "Eu e ela nos conhecemos só desde que eu nasci."
Se pensarmos que brincar é simplesmente bagunça reduzimos a evolução psicossocial infantil a um simples passatempo desqualificando a criança, a pedagogia e a psicologia.
Brincar molda os sentimentos e orienta os afetos. Existem brincadeiras para lidar com os medos, as que invertem os papéis como construção de futuros papéis: as brincadeiras de bicho papão, as de casinha, de pega-pega, de escolinha, de escritório, de lojinha e muitas outras. Há sempre um sentido para a criança e é maravilhoso quando são criadas condições para que elas brinquem livre e espontaneamente.
A escola oferece todas as facilidades para as brincadeiras, apesar de ensinar também tantas coisas sérias. Infelizmente a sociedade está com muita pressa de formar pequenos ases virtuais e as crianças podem vir a perder este bela fase de crescer brincando. Até as férias, que antes eram feitas de brincar na praia e descansar, hoje em dia são recheadas de compromissos e corre-corre.
O importante é que tomemos consciência de que a fase de criança é curta e passa muito rápido, portanto, que nossos pequeninos possam curtir sua infância intensamente!
Se pensarmos que brincar é simplesmente bagunça reduzimos a evolução psicossocial infantil a um simples passatempo desqualificando a criança, a pedagogia e a psicologia.
Brincar molda os sentimentos e orienta os afetos. Existem brincadeiras para lidar com os medos, as que invertem os papéis como construção de futuros papéis: as brincadeiras de bicho papão, as de casinha, de pega-pega, de escolinha, de escritório, de lojinha e muitas outras. Há sempre um sentido para a criança e é maravilhoso quando são criadas condições para que elas brinquem livre e espontaneamente.
A escola oferece todas as facilidades para as brincadeiras, apesar de ensinar também tantas coisas sérias. Infelizmente a sociedade está com muita pressa de formar pequenos ases virtuais e as crianças podem vir a perder este bela fase de crescer brincando. Até as férias, que antes eram feitas de brincar na praia e descansar, hoje em dia são recheadas de compromissos e corre-corre.
O importante é que tomemos consciência de que a fase de criança é curta e passa muito rápido, portanto, que nossos pequeninos possam curtir sua infância intensamente!
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